O yoga é uma visão, uma cultura muito própria baseada num conhecimento que vem sendo passado pelos mais experientes e de interpretação pessoal e revelação espontânea.
A tradução da palavra Ha e Tha individualmente com Sol e Lua pode apontar para o caminho do equilíbrio e harmonização entre pólos opostos: masculino/feminino, atividade/passividade, aquecimento/arrefecimento, razão/emoção e, na minha opinião, é uma forma válida de perceber o Yoga.
Também é referido que o Hatha Yoga é o “yoga do esforço extremo”. A atitude de disciplina (tapas), o “fogo” que se sente ao sair da nossa “zona de conforto” para nos excedermos pode ser encarado dessa forma.
Combinando as posturas (asana), as técnicas de purificação corporal (kriya), as contrações de grupos musculares (bandhas), os selos energéticos com o corpo e mãos (mudrás), técnicas respiratórias (pranayama), meditação (samyama) e outras, é Hatha Yoga, quer seja Ashtanga Vinyasa, Iyengar, Swásthya, etc.
O Sanatana Dharma (conceito Hindu, de origem Veda, de dharma eterno - lei cósmica que rege o ser humano, todos os outros seres e o universo) é a base do Hatha Yoga.