A palavra sânscrita "vinyasa" vem do prefixo "vi", que significa "variação", e um sufixo "nyasa", que significa "colocar, fixar", resultando nos possíveis significados de "arranjo, disposição, conectar, colocar junto ". E explicando de uma forma mais geral, a idéia de vinyasa é juntar diversas partes em um todo conciso, fluido, onde cada pedaço está devidamente conectado e alinhado com o restante.
Aplicando isso como um método de Yoga, praticar vinyasa significa, acima de tudo, juntar ou colocar todas as várias técnicas de modo que estas possam dar um efeito muito maior do que se estivessem sendo executadas isoladamente, numa continuidade progressiva, chamada no sânscrito de vinyasa krama, ou "progressividade".
É a maneira mais dinâmica de se praticar ásanas e tem por objetivo limpar ainda mais o corpo, gerando calor físico e sutil (agni) suficiente para produzir as transformações necessárias. Durante a prática de Vinyasa Yoga, é comum o uso do ujjayi pranayama, uma respiração que aquece ainda mais o corpo e intensifica o fluxo de prana neste. Ujjayi pranayama significa, em sânscrito, algo como “respiração vitoriosa”, uma vez que ela prevalece e se faz audível, mesmo já estando o corpo cansado, trêmulo e suado.
Por ser mais intenso e vigoroso que o Hatha Yoga, o Vinyasa Yoga é recomendado justamente para pessoas com tendência à inatividade(=preguiça), uma vez que a prática dinâmica traz mais disposição; também é recomendado em dias mais frios, nos quais o corpo sente mais dificuldade em se alongar.
O desenvolvimento do Vinyasa Yoga deu-se no iníciodo século 20 em Mysore, ao sul da Índia, por um jovem mestre chamado Krishnamacharya. De acordo com ele, essa antiga técnica tem suas raízes numa escritura chamada Yoga Korunta (atualmente extinta) do sábio Vamana Rishi.
Na primeira série do Ashtanga Yoga, o seguinte vinyasa é utilizado entre asanas (ou então o Surya Namaskar):