Prāna (em sânscrito:प्राण, sopro de vida) é, segundo os Upanishads, a energia vital universal que permeia o micro e macro cosmos. Pura energia Prana é tudo o que nos faz sentir em casa, tudo o que nos religa à nossa natureza essencial.
Bastrika pranayama
Este pranayama é excelente para ser praticado no inverno, porque é mais exigente fisicamente o que provoca a activação do fogo interior (agni). Para o verão é preferível fazer Sitali Çitakali.
Combina Nadi Shodana (respiração alternada) com bastrika pranayama.
1 ciclo; 1 narina: Inspiração, bastrika, inspiração, antara kumbaka+3 bhandas, expiração, bhaya kumbaka+udyana bhanda
Notas:
Em kumbaka a energia eleva-se e o batimento cardíaco baixa.
Antara Kumbaka – retenção com os pulmões cheios
Bhaya Kumbaka – retenção com os pulmões vazios
Efeitos de Nadi Shodana – facilita na meditação, é de menos difícil execução, promove menos agni
III Seminário de Walter Ruta
Vídeo de Swamiji executando Shat Karma:
http://youtu.be/dc74vYNCgaA
Vigyana Bhairava Tantra
Vigyana Bhairava Tantra, vol. II
As 112 técnicas de meditação tântrica
Tantric Wisdom Goddesses, David Frawley
Os limites da prática
Palestra de Amy Matthews sobre os limites da prática de yoga – será que há limites anatómicos ou simplesmente mentais?
Sessão de yoga – sequência ou coreografia
Excelente vídeo de Leslie Kaminof sobre esta temática.
http://yogaanatomy.net/choreography/
A meu ver, nos estilos em que vinyasa é considerada, as posturas seguem-se numa ordem estética. No hatha yoga, por exemplo, a importância da sequência é muito maior do que qualquer preocupação estética, pois o fluxo energético e anatómico é que produz os necessários efeitos no praticante.
Diwali
Ou Deepavali ou Deepawali, também conhecido como Festival das Luzes, é uma festa religiosa do hinduísmo, sikhismo, budismo e janaísmo, que comemora a destruição de Narakasura por Krishna, que simboliza a destruição das forças do mal. As luzes ou lâmpadas que se acendem durante as festividades representam a vitória do bem sobre o mal dentro de cada ser humano. Pequenos lampiões (chamados de “diyas”) são acessos durante todas as noites do festival e colocadas ao redor das casas, os quais simbolizam o conhecimento ou a luz interior do indivíduo, que traz a paz interior e combate quaisquer traços de escuridão e ignorância.
Diwali é comemorado no primeiro dia do mês lunar Kartika, que ocorre no mês de outubro ou novembro, sendo uma época de muita religiosidade, votos de sacrifício e introspecção. Em muitas partes da Índia, é o Baile do Rei Ramachandra em Ayodhya, após 14 anos de exílio na floresta. Rama, um dos avatares de Vishnu, derrotou o mal encarnado em Ravana, que havia raptado sua esposa Sitadevi. O povo de Ayodhya (a capital do seu reino) celebrou a vitória de Rama com a iluminação em fileiras (avali) das lâmpadas (Deepa), dando assim o seu nome: Deepavali. Esta palavra, em devido tempo, se tornou Diwali em hindi.
O Diwali consiste em três ou cinco dias de comemorações (a duração depende de onde vieram suas tradições de comemoração):
- O décimo-terceiro dia de Porrnima (Lua Cheia) (Dhanatrayodashi ou Dhanteras - “Dhan” significa “fortuna”, e “teras” significa “décimo-terceiro dia”). Este é o primeiro dia do Diwali em que se celebra Lakshmi, a Deusa da Fortuna ou, em alguns lugares na Índia, Yamaraj, o Deus da Morte. É costume comprar utensílios e ornamentos novos para usar neste primeiro dia de Diwali.
- O décimo-quarto dia (Chhoti Diwali ou Narak chaturdashi). Os hindus acreditam que é nesse dia que Krishna destruiu o demónio Narakasur, libertando o mundo do medo. Foguetes são lançados neste dia, utilizados para simbolizar o afastamento de todo o mal dos arredores. Neste segundo dia de festividades é costume vestir roupas e joias novas, tal como acontece no ocidente na passagem de ano.
- O dia de lua nova (Diwali/ Lakshmi puja/ Lakshmipujan) da noite sombria de Ashvin. Este é o verdadeiro dia do Diwali, e o mais significativo. Limpa-se a casa nos dias anteriores para receber a Deusa Lakshmi. Presentes e doces, tais como o Kulfi, Pongal, Rasgullas, Jalebi, Halvah de Cenoura, são trocados neste dia para fortalecer os laços de amor entre familiares e amigos. Foguetes são lançados depois do jantar. É costume colocar desenhos tradicionais de Rangoli na entrada de casa ou local de trabalho para receber a Deusa da fortuna e da prosperidade, Lakshmi. Outro ritual que acontece neste 3º dia de festival é o “Lakshmi Pooja” que consiste em rituais elaborados usando grãos, folhas e moedas como oferendas, durante o qual a Deusa é invocada recitando mantras Védicos para obtenção da sua bênção, na conquista de riquezas.
- O primeiro dia da noite brilhante de Kartik (Balipratipada/ Padiwa/ Goverdhan puja/ Varshapratipada). Este é o dia que Krishna ergueu o Govardhan Parvat para proteger as pessoas de Gokul da ira de Indra. O Rei Vikramaditya foi coroado.
- O quinto e último dia do Festival Diwali (Bhai Dooj / Bhaiya Dooj). No último dia do Diwali, irmãos e irmãs renovam o amor, enquanto irmãs aplicam o sagrado tilak vermelho na testa dos irmãos e rezam pela vida longa deles. Os irmãos abençoam as irmãs e oferecem presentes de amor.
- Nem todos incluem o décimo-terceiro dia, e separam festivais sagrados de Vasubaras e Bhaubij antes do Diwali, seguindo o Festival Diwali respectivamente.
Mandalas
Apaziguamento dos sentidos
As férias são o momento sempre esperado para quebrar com a rotina, descomprimir e recuperar energias. Mas estas minhas férias foram tudo menos isso!! O volume de trabalho aumentou, as relações interpessoais tenderam a exigir de mim emocionalmente e a tentativa de trabalhar e explorar energeticamente o meu ser deixou-me algo esgotada. Neste cenário, foi muito difícil para mim conseguir o apaziguamento dos sentidos através da prática de yoga.
De facto, em cada tentativa acabava por sentir alguma frustração, pois não sentia o efeito que outrora sentira. Cheguei a questionar o porquê. Não queria acreditar que a minha viagem tivesse chegado ao fim… Preferi acreditar que, se não consegui interiorizar a prática de yoga durante os meses de verão, não deveria forçar. Aliás, forçar a prática é algo que devo travar, pois como indica o Yoga Sutra II:47 “a posição é dominada quando se elimina a tensão e se medita no infinito”.
É precisamente na meditação que devo procurar o reencontro, pois os asanas são instrumentos para o crescimento pessoal e não um fim em si mesmo, caso contrário corre-se o risco de que o ego cresça em proporção direta ao aumento da flexibilidade. Mas essa consciência parece ter sido esquecida e o meu receio é de um apego (Parigraha) demasiado ao corpo, esquecendo Mokṣa. Vyāsa, em comentário ao aforismo II:38 do Yoga Sutra, diz que aparigraha significa “desistir de cobiçar, considerando que a cobiça e o acúmulo causam problemas, que as coisas estão sujeitas à decadência e que a associação com elas causa desconfiança e rancor”.
Seminário contínuo com Marko Maitz
Prática de hatha yoga em seminário de 1 dia (25€/dia) durante 6 meses – 1 sábado por mês, na Casa da Ervas Silvestres.
Calendário:
- 28th of September
- 5th of October
- 2nd of November
- 30th of November
- 3 more dates will be arranged
Das 10h Às 16h
Local: Outeiro da Moura, Verride, Coimbra.
Coordenadas: 40.14138538793605,-8.720312118530273
Prática pessoal – sequência I
Tadasana, Udhva hastasana, Uttanasana, Adho Mukha Svanasana, prancha, Chaturanga, Bhujangasana;
Eka Pada Adho Mukha Svanasana, Raja Kapotasana, Eka Pada Koudinyasana;
VirabhadrasanaI, Virabhadrasana II, Parshvottanasana, Prasarita Padottanasana,
Shirsasana, Bakasana
Meditação guiada de Peter Bampton
Deixo tudo ser exactamente como é.
Sem problemas, nem expectativas, nem lutas.
Medito com paciência infinita.
Sem nada para fazer, nada para mudar, nada para atingir.
Livre da identificação com o aparecimento dos pensamentos.
Simplesmente relaxo enquanto consciência.
Ayurveda - Doshas
A medicina ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, desenvolvida na Índia há cerca de 7 mil anos, e seus princípios e estudos foram a base para, posteriormente, o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana e grega. Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência (veda) da vida (ayur). Continua a ser a medicina oficial na Índia e tem-se difundido por todo o mundo como uma técnica eficaz de medicina tradicional.
A Ayurveda considera que a doença se inicia muito antes das manifestações biofísicas. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.
A medicina ayurvédica fundamenta-se na teoria dos cinco elementos fundamentais (ar, éter, fogo, água e terra) que por sua vez possuem fundamentação cosmológica na filosofia Samkhya. Segundo esta tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através dos doshas. Os doshas são Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em proporções diferentes. No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, determinam-se os doshas presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças.
Teste para descobrires o teu dosha
Resumo das características de cada dosha:
Aula #2
Tomar consciência do corpo. Trazer a atenção para a respiração. Depois de uma inspiração e expiração profundas, iniciar respiração abdominal, depois torácica e clavicular. Respiração yóguica completa. Abanar os pés sacudindo as pernas. Rodar os braços, inspirando para baixo, expirando rodam para cima. Sentar e passar com as palmas das mãos nos joelhos, frente e trás, massajar os tendões. | |
Sentar numa posição confortável; rodar os ombros e endireitar a coluna, sentindo o topo da cabeça a ser puxado a cada inspiração. Queixo ligeiramente recolhido. Mãos em cima dos joelhos com as palmas voltadas para cima. Numa inspiração a cabeça estica um pouco mais em direcção ao céu e na expiração tomba para baixo. Inspira endireita, expira tomba para trás. Virar para cada lado e orelhas nos ombros. Iniciar rotação com expiração tombando à frente, inspirando a trás. Ajoelhar na postura do gato e levantar a partir daí, estirando os braços na direcção do céu, numa inspiração e expirando devagar baixá-los em tadasana. | |
Em pé, colocar as mãos com os dedos voltados para baixo em cima da zona lombar e fazer a rotação da bacia, nos 2 sentidos. Aquecer os tornozelos inclinando o peso do corpo sobre uma das pernas, a outra levanta a 90º e, com o pé, desenha-se o símbolo do infinito, nos dois sentidos. O mesmo com o outro pé. Aquecer dedos dos pés pressionando e rodando os dedos contra o tapete. Fixar a posição de tadasana, alinhando os pés com à largura da bacia. Palmas da mãos voltadas para a frente. Coluna direita, ombros e joelhos descontraídos. Topo da cabeça esticado. | |
Saudação ao sol ao estilo hatha yoga. | |
Posturas em pé | |
Posturas deitado | |
posturas sentado |